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Despesa com convênio médico compromete orçamento de metade da população brasileira

07/08/2018

Segundo o SPC Brasil, apenas 30% da população possui convênio médico. Entre os que possuem plano de saúde individual, quase 50% risca algo do orçamento para conseguir pagar a mensalidade.

Pagar um convênio médico está cada vez mais difícil. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas). De acordo com o levantamento, o brasileiro paga em média R$ 440,00 na mensalidade do plano de saúde, ou seja, em uma família com 4 pessoas o gasto com esse tipo de serviço é cerca de R$ 2 mil. “O valor que se gasta com o plano de saúde compete com outros custos essenciais de uma família, como um aluguel. A grande maioria dos brasileiros não consegue assumir ambos os custos. Com isso, novos modelos de negócios estão aparecendo, como as clínicas médicas populares”, conta o fundador da clínica médica popular, MedicMais, Tiago Alves.

 

O modelo de negócio ganhou espaço com a crise que se instalou no Brasil e tornou-se âncora para quem busca alternativas na hora de consultar um médico, principalmente para os idosos, perfil que paga os valores mais altos na mensalidade dos planos de saúde. Na MedicMais, por exemplo, a terceira idade já representa 60% dos clientes atendidos e costuma procurar por especialidades como ortopedista, oftalmologista e reumatologia. “Ter um convênio médico está entre as dificuldades que os idosos enfrentam no Brasil. As mensalidades são altíssimas e, muitas vezes, chegam a comprometer toda a aposentadoria da pessoa”, revela Tiago.

 

De acordo com o SPC, a mensalidade média de um convênio médico para pessoas acima de 55 anos é de R$ 650,00, mais do que o dobro da média apurada entre beneficiários de 18 a 34 anos, que é de aproximadamente R$ 255,00. Na MedicMais, um idoso desembolsa em média R$ 350,00, entre consultas e exames, a cada vez que utiliza os serviços da clínica, sendo que ele pode pagar em até 6X vezes, no cheque, cartão ou boleto.

Fonte: Saúde Business

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