Organizações de saúde já adotam tecnologias emergentes, mas devem fazer ainda mais
26/07/2019
Um novo relatório da Accenture descobriu que, à medida que o digital se torna cada vez mais crítico em todos os aspectos relacionados aos cuidados com a saúde, as organizações do setor precisam dominar um novo conjunto de tecnologias emergentes para oferecer um atendimento conveniente e eficaz.
De acordo com o estudo Digital Health Technology Vision, 94% dos 221 executivos da área de Saúde entrevistados afirmaram acreditar que as tecnologias emergentes aceleraram o ritmo da inovação nos últimos três anos.
No entanto, embora os investimentos em tecnologia tenham progredido, as organizações de saúde devem fazer mais para atender às expectativas crescentes dos consumidores e funcionários quanto a quando, onde e como eles recebem atendimento. Por exemplo, 77% dos executivos de saúde acreditam que seus funcionários estão hoje mais maduros digitalmente do que sua companhia, resultando em uma força de trabalho “aguardando” que a organização os acompanhe.
O estudo argumenta que uma combinação de tecnologias emergentes conhecidas como “DARQ” – registro Distribuído, inteligência Artificial, Realidade estendida e computação Quântica – vai provocar uma mudança radical nos fundamentos digitais da área de saúde. Um total de 68% dos executivos acredita que as tecnologias DARQ terão um impacto transformador ou extenso em suas organizações nos próximos três anos, e 89% estão atualmente experimentando pelo menos uma tecnologia DARQ.
O relatório Digital Health Technology Vision é derivado do mais recente estudo anual de tecnologia da Accenture, o Technology Vision, que prevê as principais tendências no setor de tecnologia que irão definir os rumos das empresas nos próximos três anos.
Entre os resultados dos executivos de saúde:
Considerando as quatro tecnologias DARQ, 41% acreditam que a Inteligência Artificial terá o maior impacto em sua organização no curto prazo.
38% das organizações de saúde já adotaram a Realidade Estendida em uma ou mais unidades de negócios, criando formas imersivas para clínicos e consumidores experimentarem e se envolverem com o mundo ao seu redor.
87% dos executivos da área de saúde concordam que a integração da personalização com a entrega em tempo real é a próxima grande onda de vantagem competitiva.
82% concordam que o 5G revolucionará a saúde ao permitir novas maneiras de fornecer produtos e serviços.
68% concordam que, nos próximos três anos, todos os funcionários de suas organizações terão acesso a uma equipe de bots para realizar seu trabalho.
“Como em outros aspectos de suas vidas, os consumidores cada vez mais esperam que a tecnologia permita que as organizações de saúde as atendam quando, como e onde precisarem”, afirma Kaveh Safavi, diretor executivo sênior da área de Saúde da Accenture. “Apesar do considerável esforço realizado até hoje, ainda resta uma longa jornada pela frente para entregar relações mais ricas, individualizadas e baseadas na experiência que os pacientes modernos exigem. Mas uma coisa é clara – não é mais uma questão de saber ‘se’ essas necessidades serão atendidas, mas ‘quando’. Investir nas tecnologias DARQ é crucial para o desenvolvimento de novos caminhos para o futuro”.
Fonte: Hospitais Brasil