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Saúde teve um ano de crise e transformações que se intensificarão em 2018

13/12/2017

O ano de 2017 foi de crises para a área da saúde e, ao mesmo tempo, de transformações que devem continuar em 2018. Melhoria da gestão, aprimoramento do modelo assistencial, ética, mudanças no modelo de remuneração, Saúde 4.0 foram temas que pautaram as discussões e que devem se aprofundar em 2018.

Esta foi a principal conclusão do painel Saúde: Balanço 2017 e tendências para 2018, que contou com as participações de Antonio José Rodrigues Pereira, Superintendente do Hospital das Clínicas de São Paulo; Dirceu Barbano, consultor da B2CD e ex- Diretor Presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitário); Francisco Balestrin, presidente do Conselho de Administração da Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados) e Gonzalo Vecina, Professor Assistente da Faculdade de Saúde Pública da USP e ex-Superintendente Corporativo do Hospital Sírio Libanês.

 

O debate foi realizado ontem (06/12) durante o encontro anual da ABIMED-Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde, que reuniu em São Paulo autoridades e lideranças de saúde dos setores público e privado do país.

 

“A crise criou uma necessidade de melhorarmos a gestão e a transparência e gerou uma cultura de resultados que veio para ficar”, afirmou Rodrigues Pereira.

 

Para Vecina, uma das questões fundamentais em 2018 será discutir o tipo de assistência que o país quer prestar. E, segundo Barbano, temas estruturais da saúde como este precisam envolver o SUS (Sistema Único de Saúde) que, a seu ver se afastou dos debates.

 

“Em 2017 ficou claro que o futuro chegou. Vivemos uma fase de transição. A visão de saúde que tínhamos não será mais a mesma e em 2018 teremos que enfrentar as grandes questões da saúde”, ressaltou Balestrin.

Fonte: com informações do site Segs.com.br

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